Sabe amigo, me sinto esquisita...
Não sei se é você ou a vida que vivo.
Coisas sentidas, palavras não-ditas,
Sentimentos mortos e amigos partindo.
Estou louca da vida, sabe.
Talvez a paixão ainda suspire escondida.
Escondida do mundo,
Das línguas malditas,
Da vergonha pelas palavras ferinas
Por nós dois ditas.
Do medo que a verdade possa aflorar,
Do desejo e da paixão que ainda pode voltar.
Escondida de mim.
Negada por ti.
Presa em um canto, calando a esperança
Ou solta no peito de amantes distantes.
Sei lá... Só sei que vivo a vagar pelos bares da vida,
Tentando encontrar amores perdidos.
Vivo de porre, dopando os sentidos.
Essa estranha que percorre sem rumo as ruas
E dança nos bailes...
Soluça num canto partes de si,
Vagando perdida, fossando a vida.
Georgete Reis
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