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26 de março de 2012

O QUE HÁ E MELHOR EM NÓS


     É, infelizmente, existem pessoas de tudo que é jeito. Gente do bem, gente que não é do mal, mas são tão amargas que se deixam dominar temporariamente pelo que lhe corrói a alma. Isso é normal. Infelizmente. Afinal de contas, ninguém é perfeito. Nem você e muito menos eu. Quem somos nós para julgar alguém? Já que não temos olhos para ver o que se passa na alma daquele sofredor, do sujeito amargo e de mal com a vida. Já tive meus momentos ruins e de tempestades ferozes e sei o que pode esconder um coração ferido. Porque na maioria das vezes, é isso, o mal que sai da boca dos infelizes é uma dor que dilacera e esmaga o seu peito. Por isso é preciso ter compaixão.
     Algumas pessoas às vezes agem assim. Coitadas! Ficam a espreita, esperando você estar em desvantagem ou desprevenido para acabarem literalmente com sua vida. Tirar a tua a paz, ver você infeliz chorando pelos cantos. Torcem para que perca o emprego, o marido, a empregada, o papagaio e o periquito. Querem te ver na miséria. Literalmente. Se alguém perguntar o porquê, elas simplesmente vão responder: - Ah! A fulana estava sempre tão feliz, era otimista demais para o meu gosto. Ninguém pode ser tão feliz o tempo todo. - Tenham compaixão dessas criaturas. Repito! É claro que ninguém é feliz o tempo todo, isso é utopia, apenas tentamos levar a vida adiante, com coragem e resignação. É esperando dias melhores, confiando que a dor que consome nossos corações vai embora e a alegria vai voltar, como um novo sol nasce a cada dia, com sua luz esplendorosa, que retornaremos ao bem. Um sorriso no rosto, um olhar afável, um ato de generosidade ou de ajuda, é o caminho que vai nos levar de volta para o que há de melhor em todo ser humano.
     Todo filho de Deus nasceu para ser feliz, só que para isso precisamos passar pelas provas destinadas ao nosso crescimento espiritual. Não tem jeito. Não dá para arredar. É necessário lapidar o diamante bruto, aparar as arestas dos maus costumes, sentir na pele o mal que fazemos ao próximo. Só assim poderemos saber o sentido real do que é a irmandade. Sentindo na própria pele todas as dores dos nossos irmãos.
     O importante é deixar a tristeza e o desgosto escondidos no coração. Isso só pertence a você. Ninguém tem culpa das suas mazelas. Tente encobrir os olhos velados pela dor com flores. Distribua afetividade, tenha sempre palavras de ânimo para os que sofrem, trabalhe com seriedade e comprometimento, seja honesto, ajude o próximo sempre que puder, mesmo que seja emprestando teus ouvidos. Isso pode fazer a diferença. Sabia? Você pode salvar vidas mesmo com o coração em frangalhos. E de repente, quando se menos espera... Puft! Lá está você de volta em toda a sua plenitude.

Boa sorte!

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Georgete Reis