A Prosopopeia ou personificação é quando o eu lírico atribui ações ou sentimentos próprias dos seres humanos a seres inanimados. É uma figura de linguagem que além de atribuir vida às coisas inanimadas, também faz falar os mortos.
Pires afirma existir dois casos de prosopopeia:
1. Personificação – reconhece traços e reações físicas de pessoas em coisas.
Exemplos:
“Os prédios são altos e se espreitam traiçoeiramente com binóculos na sombra”.
(Rubem Braga)
"O pão olhava para ele como se lhe dissesse, coma-me."
"O Cafezal é a soldadesca verde
que salta morros na distância iluminada
um dois, um dois, de batalhão em batalhão,
na sua arremetida acelerada contra o sertão.[...]"
( Cassiano Ricardo. Poesia para Infância, Ulisseia.).
Exemplos:
“Naquela noite serena”.
" O dia amanheceu alegre e cheio de disposição, era dia de Festa da Padroeira da cidade."
A prosopopeia é comum nas fábulas e apólogos, pois os animais ou seres inanimados ganham vida, expressando características humanas: falam, gritam, sofrem, expressam seus sentimentos.
Observação: Apólogo é uma narrativa que propagava valores morais através de personagens fictícias ou reais.
Exemplo:
Apólogo de Jotão - Bíblia
Apólogo de Jotão - Bíblia

(Juízes 9:7-14)
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Georgete Reis