SEGUIDORES

15 de novembro de 2011

AS PRÁTICAS ETNOCÊNTRICAS NO AMBIENTE ESCOLAR / BULLYING

O etnocentrismo é um comportamento universal e vem se mostrado presente desde os primórdios da humanidade em todas as civilizações. Ele nasceu junto com o primeiro homem e a primeira mulher, Eva. Nasceu junto com a serpente. É... Já naquele tempo o “dito cujo” mostrava a sua cara feia, tentando provar para o mundo que o seu umbigo era o centro de tudo. Ele veio na primeira nau que aportou aqui, vinda de Portugal, pelo Oceano Atlântico.  Os colonizadores portugueses também acreditavam que eram os donos da razão. Muitas sociedades indígenas foram dizimadas por causa desse ponto de vista obscuro e preconceituoso.
Figura 1: Catequização Indígena
Mesmo no século XXI, com tantos avanços tecnológicos, ainda presenciamos estarrecidos atitudes preconceituosas contra os negros, os homossexuais e as mulheres. Tudo isso é etnocentrismo. Os brancos se acham melhores do que os negros, os heterossexuais é que estão certos e as mulheres só servem para cozinhar e gerar filhos. E o pior de tudo, é que ele está presente também no espaço escolar, na sala de aula que seu filho estuda, escravizando tanto aos professores quanto aos alunos. É óbvio que isso compromete a qualidade da Educação. Todo mundo sai perdendo quando não se respeita as diferenças. 

Atualmente, a maior preocupação do profissional de educação, é encontrar soluções eficazes para combater o “bullying” dentro das escolas. Apesar de ser um fenômeno antigo, só agora esse vilão ganhou mais atenção da população, com as tragédias que circularam nos últimos tempos em diversos meios de comunicação. Um exemplo recente foi o caso conhecido como o “Massacre de Realengo”.
O Massacre de Realengo


O assassino Wellington Menezes de Oliveira abriu fogo contra os alunos, matando doze ex-colegas de classe, alegando que foi vítima de assédio escolar durante os anos que estudou na Escola Municipal Tasso de Oliveira. Wellington sofreu freqüentes intimidações de outros colegas, ganhou apelidos depreciativos, foi alvo de agressão e isolamento social. Os psicólogos afirmam que em 20% dos casos, as pessoas envolvidas são vítimas e agressores, transformando esse comportamento, num círculo vicioso.

Recentemente, a ALERJ (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), aprovou um projeto de combate ao bullying criado pelo deputado Chiquinho da Mangueira. Um programa de conscientização, orientação e prevenção das agressões. Só através da mobilização comunitária, Governo e Sociedade, conseguiremos propiciar um futuro mais promissor para os jovens brasileiros.

Qual o papel do educador?

O professor deve ser capaz de estimular ambientes que facilitem o diálogo, em que as diferenças ou os “estranhamentos”, possam se manifestar como uma diversidade natural. Própria da vida. Já que ninguém é igual a ninguém. Todo mundo é diferente.

2 comentários:

  1. MUITO INTERESSANTE ESTE ARTIGO. NOS DIAS DE HJ PRECISAMOS, COMO EDUCADORES, TER BASTANTE ATENÇÃO PARA QUE O ETNOCENTRISMO NOS ESPAÇOS ESCOLARES, SEJA COMBATIDO.

    ResponderExcluir
  2. vdd maria , tive que explicar isso para meus alunos hj .... achei muito legal

    ResponderExcluir

Seu contato é muito importante para mim, por isso, deixe seu comentário. Obrigada pela visita!

Georgete Reis