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8 de abril de 2012

EM BUSCA DO CONHECIMENTO

     Se o conhecimento nasce de um processo de reflexão... E sabemos que sim. STOP! É necessário, antes de começar qualquer definição a respeito do que seja o saber, prestar homenagens a uma Grande Senhora, que estabeleceu uma nova forma de interpretação da realidade. É... Estou falando da D. Filosofia mesmo, já que foi através dos seus encantos, que os homens embriagados pelo seu poder de sedução, resolveram questionar os desígnios divinos da criação. 

     O que é o Sol? Por que ele esquenta? Como é que a pele fica vermelha? De onde vem a chuva? Por que eu sou tão alta, enquanto a fulana é baixinha? As doenças são um castigo dos deuses? O que nasce primeiro o ovo ou a galinha? O sol gira em torno da Terra? Não! Não! Não! Não... Não! São os planetas que se movem à volta do Sol, num movimento de translação. O que é translação?  Foi através dessa atitude crítica, de mente aberta e sem nenhum pré-julgamento, que “Shopia” se aventura e embarca na viagem dos seus sonhos, rumo ao País do Conhecimento. Ela sacode as sandálias e diz: -“ Chega de breu!  Tô fora!” Esse caso se deu na Grécia Antiga, por volta de 600 a.C., quando um batalhão de deuses governava o país. “Shopia” foi embora tentando encontrar o coelhinho que fugiu da cartola. Levou com ela um monnnnnte de gente. Sócrates, Platão, Aristóteles. Como dizia Gaarder (1995, p.73) “Mais inteligente é aquele que sabe que não sabe. O verdadeiro conhecimento vem de dentro”.
     Conhecimento é um caso de amor que acomete sujeito e objeto. Uma relação sem nenhum tabu, aberta a mil e uma descobertas. O conhecimento nasce da vontade de aprender, do desafio em superar-se, de uma reflexão crítica do Mundo. E como esse relacionamento com o Mundo é bastante complexo, através do processo de evolução humana, ao longo dos séculos, o homem precisou inventar diversos meios de conhecimento para entender aquilo que o cerca. 


     O Conhecimento Empírico é o primeiro que entra em cena e ele surge dessa relação direta com o Mundo. É que nem o ar que a gente respira. A gente não percebe, mas ele está lá. Acontece naturalmente, à medida que construímos a nossa realidade de todo dia. Também conhecido como “vulgar ou senso comum”. As experiências são internalizadas ou transmitidas de boca a boca. Nem sempre é fato, é bastante limitado, tem muito a ver com o que um indivíduo “acha que é”. Por isso, em algumas vezes é incorreto e impreciso, e em outras, chega a ser até ingênuo. Mas ele não deixa de ter os seus méritos, já que ele foi precursor de todo Conhecimento. 
     Já o Filosófico se preocupa, com respostas e especulações da relação do homem com a vida, com o mundo e com ele mesmo. Extremamente racional, preza a verdade e busca o sentindo em tudo o que existe. É a pergunta que não quer calar: por que as coisas são como são? E por aí... Vai... O que é amor? O que é ilusão? Dá pra medir uma paixão? Por que eu tenho que estudar Metodologia? Pra que serve a Filosofia? 
     A fé religiosa nos leva a outra grande jornada, o Conhecimento Teológico ou Religioso. Diz respeito ao sobrenatural e mensagens divinas do além. Tenta responder questões que o ser humano e outras ciências não conseguem entender. É um saber relacionado a Deus. Invisível. Espiritual. Buuuu!!!! É preciso ter fé para crer. Além de ser absoluto, depende do que você acredita.  Não tem objeto, não tem método e nem lógica.

Deparamo-nos então com o Conhecimento Científico... 

    A investigação científica se inicia quando se descobre que os conhecimentos existentes,       originários quer das crenças do senso comum, das religiões ou da mitologia, quer das teorias filosóficas ou científicas, são insuficientes e imponentes para explicar os problemas e as dúvidas que surgem.

Disponível em:
< http://www.inf.ufsc.br/~cancian/ciencia/ciencia_conhecimento_cientifico.html>
Acesso em 16 nov. 2011.  

     Esse saber difere de todos os outros descritos porque examina os fatos através de ferramentas metodológicas. Ele não tem medo de encarar a realidade e adora problematizar as coisas que estuda. Atém-se aos fatos, mas sempre que possível tenta transcendê-los. É analítico e verificável. Racional e objetivo. Depende sempre de uma investigação mais profunda e metodológica da situação.
     STOP. PLAY. Existem várias formas de conhecer o mundo e todas elas são importantes. Conhecimento nunca é demais. Como dizia a Nobre Senhora, a D. Filosofia, existe mil e uma possibilidades de se interpretar a vida. 

Déia Reis

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Georgete Reis