Perco-me na estrada, tropeço, viajo viagens suas
Para acabar em mim mesma.
Sempre perdida e desiludida.
O medo. Sorrateiro ele surge assim,como um ladrão, sem razão.
O coração se sobressalta, pula, bate desvairado
E sem forças, derrotado, se parte em mil pedaços.
Vejo tuas pegadas misturadas com as minhas,
E na tua sombra, finalmente encontro o descaminho.
Sonho um dia em ainda andarmos juntos na mesma estrada.
De mãos dadas, seguindo na mesma direção.
O sonho traz a esperança, luz na escuridão.
Passo a passo,
Entro de novo em um doce compasso.
Valso e minha alma começa a dançar,
Rodopio loucamente e recomeço a sonhar.
Sonhar sonhos de moça.
Sonhar com tudo que nunca me atrevi a desejar.
Rodopiando feito criança,
Rindo, feliz a saltitar...
Sereno, porque finalmente, pude voltar.
Déia Reis
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